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sábado, 20 de outubro de 2012

A arte abstrata

acrylic on canvas - 2004 - private collection

Acrylic on canvas - 2003 - private collection

"A arte abstrata, até mais do que a arte representacional, exige o encontro real, sensação da própria coisa. Ela depende, para obter seus efeitos, sejam eles simples ou complexos, sensoriais ou conceituais, da presença do observador, que traz possibilidades de significado para suas apresentações de formas e cores, seus padrões e ritmos visíveis, suas formas, configurações e texturas.
Os significados são criados quando essas realidades concretas invadem, por meio dos sentidos, a imaginação receptora. E no discurso em torno da arte que as palavras entram em jogo: falada ou escrita, a linguagem responde à imagem, articulando respostas pessoais que possibilitam a negociação de aspectos de significado compartilhados. Assim, minhas descrições e análises das obras ilustradas em livro não têm nenhuma autoridade além daquela concedida pelo leitor como razoável em relação a suas próprias respostas àquelas obras ou a outras semelhantes.
A arte abstrata tem muitas maneiras de tocar em coisas conhecidas, mas sua referência a acontecimentos em narrativas conhecidas nunca é literal e inequívoca: ela sempre exige extrapolação imaginativa." (por Mel Gooding, in "Abstract Art")

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A arte abstrata de Costa Araujo - 2004

An abstract art painting - 2004 - Acrylic on canvas
"Arte abstrata pode ser uma das saídas mais libertadoras e expressivas para toda a criatividade que brota de dentro." Esta frase, que não é minha, embora tenha sido dita refentemente à arte abstrata, fala de toda a arte. E há quem diga que "toda a arte é abstrata, no sentido de que toda arte se envolve no mundo e nos aspectos abstratos dele para nos apresentar um objeto ou acontecimeento que aviva ou ilumina nossa apreensão do mundo"´(Mel Gooding)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

The best of the abstract art - Costa Araujo Fine Art

Acrylic on canvas - 2011 - Abstract Art Painting

Não se surpreenda ao ver alguém admirando uma arte abstrata. A pessoa leiga busca localizar algo de concreto no abstrato, para entendê-la e superar um certo desconforto. Pois mal sabem os leigos em arte que o "abstrato" tem este nome justamente porque foge do que é figurativo, objetivo, representativo do nosso mundo real. O Arte Abstrata usa outra linguagem, totalmente oposta à arte concreta, predominando a linguagem visual da cor, da forma e ou das linhas, justamente para criar um composição que possa existir como um degrau de independência das referências visuais que existem no nosso cotidiano. Esta aí a razão da abstração. Ter a experiência sensorial do diferente, seja através da surpresa, do incômodo, da repulsa, ou da atração desmedida. Viva as artes e seus artistas maravilhosos. No quadro acima uma das mais belas produções de Costa Araujo nesta temática.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Surreal Drawing by Costa Araujo - 2001

A Surreal Drawing - 2001 - A3
Eis um trabalho que é um passeio e tanto na imaginação. Um desenho surreal de Costa Araujo, no qual se pode identificar algumas das suas preferências, como música, livros, passeios, mulheres. Os olhos, nariz, lábios e mãos, nos sentidos (não identifiquei uma orelha), talvez. Há até um morcego em pleno vôo. Uma viagem e tanto. Grande trabalho e pensar que a mão na parte de baixo do desenho parece indicar que é tudo fruto da nossa imaginação. Surrealismo puro.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Contemporary art by Costa Araujo - 2006

Acrylic on canvas - 2006 - Contemporary Art

O quadro acima chamou-me a atenção pela mescla de estilos, nem surreal, nem cubista, um rosto realista, composição abstrata, complexa. Costa Araujo sabe muito bem o que faz e gosta de navegar por vários estilos e técnicas e este quadro é prova disso. O quadro me fez lembrar da capa de um livro, editado nos anos 70, aqui no Brasil, de uma das obras de um gênio da literatura, Aldous Huxley, o autor do clássico "Admirável Mundo Novo" (1932). Um quadro produzido em 2006, quando o artista estava quase um sessentão, mas com a mente de um jovem de vanguarda de 35. Inspiração e capacidade de colocá-la num quadro. Maravilhoso.